sábado, 23 de agosto de 2014

Primeira atividade de Marina como candidata é marcada por ataques a adversários

Em sua primeira atividade como cabeça de chapa do PSB, a candidata Marina Silva abandonou o tom cordato com que sempre se manifesta e partiu para cima dos adversários, em especial da presidente Dilma Rousseff (PT).
Marina escolheu para o ato inaugural de sua campanha a cidade de Recife, terra de seu ex-companheiro Eduardo Campos, morto na semana passada. Ela realizou caminhada no bairro Casa Amarela, e na hora de discursar não segurou a língua.
— Se a Dilma ganhar a eleição, vai achar que foi porque o partido dela é grande, porque negociou com os aliados ministérios e conseguiu muito tempo de televisão. Vai achar que é porque se juntou com quem antes criticava. Se o Aécio ganhar, é a mesma coisa.
A ex-senadora disse ainda que propostas vazias escondidas pelos marqueteiros de campanha não convencerão os eleitores.
— Não adianta fazer filme bonitinho dizendo que está tudo azul, tudo cor-de-rosa, quando a inflação ameaça corroer os salários dos trabalhadores e o baixo crescimento é uma ameaça ao emprego.


Sobrou até para o perfil de gerente que Dilma preserva. Segundo Marina, quando um governante não tem visão estratégica, "não gerencia nem a si mesmo".
— Itamar, Lula e FHC não eram gerentes, mas eram homens com visão estratégica. É por isso que equilibraram a economia e reduziram a inflação. Quando não se tem, não se gerencia nem a si mesmo.
Marina encerrou repetindo uma frase muitas vezes dita por Eduardo Campos, de que Dilma será a primeira presidente a entregar o País pior do que quando recebeu.
Com base nas pesquisas de intenção de voto que lhe são amplamente favoráveis, a cerca de 40 dias do primeiro turno da eleição, a ex-senadora já escolheu seu principal alvo.

Foto: interne
Matéria:R7

Nenhum comentário:

Postar um comentário