A atual presidente da
República do Brasil tomou sua fraudalenta reeleição como a culminância
de um deslavado engodo pespegado em um eleitorado despreparado para
identificar as manobras de seu hábil marqueteiro, mas como um aval para
dar continuidade às falácias e mentiras que informaram sua campanha
eleitoral.
Assim, empresta à crise
internacional – desencadeada por problemas decorrentes da facilitação
creditícia bancária destinada a favorecer o mercado imobiliário e
praticamente já superada nos EUA e em várias nações europeias – a
origem das dificuldades econômicas defrontadas pelo Brasil, óbices estes
devidos, como sabido, à implementação de um programa econômico
absolutamente errôneo e desfocado com respeito às efetivas necessidades
de nossa economia e da população brasileira.
Um segundo aspecto do
desvirtuamento da realidade presente nas falas desconexas e atitudes
contraditórias presidenciais diz respeito à larga deferência no
tratamento dos interesses dos aplicadores de dinheiro e dos empresários
em geral. Destarte, as medidas de “correções e ajustes” apresentadas
pelo no ministro da Fazenda ferem os interesses dos menos privilegiados e
da massa da população, deixando de lado práticas que poderiam afetar os
ganhos dos endinheirados, caso da taxação das grandes fortunas de
origem obscura e certamente fruto da corrupção crônica instalada no
Brasil desde os idos do governo Sarney, dos ganhos de capital
decorrentes de aplicações financeiras e das heranças vultosas.
Da perspectiva política é
denunciada, sobretudo pelas forças de oposição ao PT, a inexistente ação
de uma direita fictícia e a igualmente irreal atuação da mídia que
estaria a fomentar ações contrárias ao governo instituído. Enfim,
enfileiram-se fantasmagóricas figuras inteiramente ausentes de nossa
realidade, fantasmas estes que operariam de sorte a prejudicar um
governo que age de forma incoerente e totalmente desafinada com as
soluções concretas exigidas pela economia brasileira.
Este conjunto de inverdades
escabrosas e falsidades aberrantes propaladas pelo atual governo central
e pelos dirigentes de seu partido desqualificam integralmente a ambos e
impedem que se estabeleça, entre a presidência da República e a grande
maioria da população brasileira, um diálogo proveitoso e gerador de um
pacto criativo e gerador de políticas sustentáveis de longo prazo.
Não é pois quimérica a hipótese
levantada por vários analistas políticos quanto à possível emergência de
largos movimentos populares contrários às atitudes assumidas pelo
desgoverno de delinquentes de Brasilia o qual, bem como o PT,
pretende-se perfeito e caminha sem rumo no mundo da fantasia delirante.
navegando em pleno desastre sem querer eles acreditarem que são eles o
desastre em pessoa!!! Este último fato justifica, evidentemente,as
campanhas monumentais,gigantescas favoráveis ao impeachment.
Fonte: http://otaviosaleitao.com.br